terça-feira, 3 de setembro de 2013

ALGUNS FATORES DA INFELICIDADE






ALGUNS FATORES DA INFELICIDADE

Sérgio Pereira, 02/09/2013

1. QUERER AGRADAR E IMPRESSIONAR OS OUTROS.

- Desde cedo à criança e levada pelos adultos que não sabe respeitar a natureza de cada ser, a seguir aquilo que pensam e dizem ser o melhor. Nesse sentido se observa muitos pais frustrados e incutir na mente de seus filhos profissões, carreiras e até artes que eles mesmos não conseguiram fazer. É o caso de mães que por qualquer outro motivo não realizaram seus sonhos de bailarina clássica, remetem suas filhas para essa arte sem saber se a mesma quer ou tem vocação para tal. Em outros casos se vê pais ou tutelares a impor a sua vontade da criança, seja de que sexo for a tocar um instrumento sem que a mesma queira ter essa habilidade. E com isso aquele ser se torna uma pessoa frustrada porque não focou suas energias para sua verdadeira vocação. Mesmo que seja aplaudida.



2. VIVER CONDICIONADO AO PASSADO.

Muitos adultos de hoje sofrem com uma vida miserável, não porque lhes falte o dinheiro para viver, alguns até tem muito ou lutaram para tê-lo, é que essas pessoas vivem com uma carga negativa trazida de sua infância e/ou adolescência. Sua infelicidade nasceu e cresceu no que ouviu durante o seu desenvolvimento em relação a existência: teu pai é um bêbado não presta pra nada e, fez com que aquela menina ou menino ficasse atrelado a afetos que tem haver com a droga do alcoolismo. Ouvia o pai dizendo que a vida era difícil e mais difícil era ainda ter dinheiro e, isso fez a criança acreditar que nunca conseguiria ter dinheiro suficiente para o seu sustento e para seu lazer. Na mente dessa criatura a vida não é uma dádiva, mas sim um fardo a ser carregado. Sempre ouviu um familiar adulto dizer que a vida era carregar pedras e, com isso o jovem introjetou no seu subconsciente que não era capaz de realizar seus sonhos, seus desejos, seus objetivos. Frequentemente ouvia um tio ou uma tia querida repetir que ninguém valorizava ninguém nesta vida e, fez aquele ser que se tornou adulto a nunca sentir-se completamente realizado por mais cursos ou outras quaisquer coisa que fizesse na vida. Sempre sentia que lhe faltava alguma coisa para ser realmente valorizado. Em algum canto do seu ser havia um vazio.



3. DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADES

Por incrível que pareça existem nesse mundo de meu deus, uma grande massa de pessoas que não aproveita as oportunidades que lhes bate na porta, para não dizer que lhes bate na cara. Alguém lhes oferece uma grande oportunidade de serviço bem remunerado e, essa pessoa deixar passar o tempo se ocupando com bobagens e quando dá atenção à oferta essa já foi preenchida. Em outros casos, existem pessoas que são agraciadas com bens materiais, como móveis, utensílios de cozinha, reformam de sua moradia, roupas de qualidade, enfim, muitas outras coisas que vai realmente melhorar sua vida, mas nem se mexem para buscar e facilitar a realização. E há aqueles que não valorizam a sua vida e a sua saúde. Tem tudo para equilibrar a saúde e consequentemente a sua vida, mas fazem de tudo para que nada nesse sentido dê certo. Porque é uma forma de egoísmo em fazer os demais que lhes rodeia a padecer coletivamente daquele sofrimento. Esses são os piores por que se não valorizam a própria existência, o que mais vai valorizar?



4. COLEÇÃO DE BOBAGENS

Neste item há aqueles que gastam a sua existência colecionando puras bobagens que não vão lhes servir para nada a não ser entulhar sua vida. Seja isso material ou sentimentalmente. Materialmente acumulam bugigangas de nenhum valor significativo e pensam que são verdadeiros tesouros. Sentimental e mentalmente guardam os rancores, os ranços do passado como se fossem coisas da atualidade que para o presente e futuro não tem nenhum peso real para a vida, mas para eles são verdadeiros trens de cargas que insistem em puxar pela vida afora.



CONCLUSÃO

Com isso podemos todos observar que quem faz a nossa vida ser feliz ou infeliz somos nós mesmos.



Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Obaluayê/Nàná/Lanã
"Paz e Bem!"

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