O
Pai Nosso dos Templários
TEXTO
PROFERIDO NA SESSÃO MEDIÚNICA DE 17/10/2014
Acusados
de bruxaria e culto ao demônio, os cavaleiros da Ordem do Templo, a mais rica e
influente comunidade religiosa da Idade Média, foram horrivelmente torturados,
morrendo em prisões e nas fogueiras da Inquisição.
Hoje,
a ciência esotérica procura decifrar o enigma de sua existência. A Ordem dos
Templários não foi fundada por ocasião da Primeira Cruzada com a única intenção
de proteger os peregrinos de Jerusalém, como explica usualmente a história. Mas
fez parte de um plano elaborado por Bernardo de Claraval (Clairvaux), com a
finalidade de descobrir, no Templo de Salomão, a parte oculta e não apresentada
ao público da Arca da Aliança e das Tábuas da Lei, onde encontraram a Lei
Divina revelada a Moisés no monte Sinai.
O
objetivo da ordem, mais idealista e revolucionário do que parece, era adquirir
um manual prático para o estabelecimento do Reino de Deus na Terra. O imenso
poder que os Templários adquiriram com a sabedoria antiguíssima das Tábuas fez
tremer o rei e o papa, motivo pelo qual foram injustamente exterminados. O Pai
Nosso Templário é de autoria do cavaleiro Princípe Asklépius D’Sparta. O texto
denuncia a hipocrisia com que é rezada por falsos cristãos, a oração que Jesus
nos ensinou.
SENHOR,
perdoa-me se não rezo a oração que teu filho nos ensinou, pois julgo-me indigno
de tão bela mensagem. Refleti sobre esta oração e cheguei às seguintes
conclusões:
Para
dizer o PAI NOSSO, antes devo
considerar todos os homens, independentemente de sua cor, raça, religião,
posição social ou política, como meus irmãos, pois eles também são teus filhos;
devo amar e proteger a natureza e os animais, pois se tu és meu pai, também és
meu criador, e quem criou a mim, também criou a natureza.
Para
dizer QUE ESTAIS NO CÉU, devo antes
fazer uma profunda análise em minha consciência, procurando lembrar-me de
quantas vezes te julguei como um celestial pai, pois, na realidade, sempre vivi
me preocupando com coisas materiais.
Para
dizer SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME,
devo antes verificar se não cometi sortilégios ao adorar outros deuses até
acima de ti.
Para
dizer VENHA À NÓS O VOSSO REINO,
devo antes examinar minha consciência e procurar saber se não digo isto apenas
por egoísmo, querendo de ti tudo, sem nada dar em troca.
Para
dizer SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
devo antes buscar meu verdadeiro Ser e deixar de ser um falso Cristão, pois a
tua vontade é a união fraternal de todos os seres que criaste.
Para
dizer ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU, devo
antes deixar de ser mundano e me livrar dos desenfreados prazeres, das orgias,
do orgulho e do egoísmo.
Para
dizer O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI
HOJE, devo antes repartir o pão que me destes com os meus irmãos mais
carentes e necessitados, pois é dando que se recebe; é amando que se é amado.
Para
dizer PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM
COMO TEMOS PERDOADO À QUEM NOS TEM OFENDIDO, devo antes verificar se alguma
vez tornei a estender a minha mão aquele que me traiu; se alimentei àquele que
me tirou o pão; se dei esperanças e acalentei àquele que me fez chorar; pois só
assim terei perdoado àquele que me ofendeu.
Para
dizer E NÃO NOS DEIXAI CAIR EM TENTAÇÃO,
MAS LIVRA-NOS DO MAL, devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos;
amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição; alimentar a boca
faminta; iluminar os cegos e amparar os aleijados, ajudando a construção de um
mundo melhor.
E
final mente, para dizer AMÉM,
deverei fazer tudo isso agradecendo ao meu Criador, cada segundo de minha vida,
como a maior dádiva que poderia receber. No entanto Senhor, embora procure
assim proceder, ainda não me julgo suficientemente forte, no intuito de tudo
isto te prometer e cumprir. Perdoa-me, Senhor meu Pai, porém minha perfeição a
tanto ainda não chegou.
André Pereira
Mestre de
Cerimônias
Ano de Sàngó / Obá
/ Lodê
‘SOU LUZ!”