ANATOMIA OCULTA DO CORPO FÍSICO.
Adaptação de Sérgio Pereira.
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 14/10/2011.
Via de regra nos prendemos ao que é físico, palpável, material. É o caso de nosso corpo. Mas pouco paramos para refletir sobre ele, o que ele representa e qual a importância espiritual que representa. Partindo da premissa que o nosso corpo físico é um templo que nos foi emprestado para podermos estar encarnados nessa dimensão. Nele é abrigado o nosso corpo astral (perispírito e o espírito). Portanto, é nosso dever e honra cuidá-lo o melhor possível, por tratar-se de um empréstimo que foi elaborado por engenheiros astrais. Não só o cuidado com higiene, mas também os que fazemos ao nosso corpo físico têm que ser sempre o melhor. Como ele é um “aparelho” complexo, é necessário, antes de fazer uma tatuagem ou colocação de pircing, coisas que estão muito em moda nos tempos atuais, que busquemos conhecimento onde, como e se é possível fazer ou colocar essas coisas em nosso corpo físico. Uma vez que uma agressividade no corpo físico reflete no nosso corpo astral. Uma tatuagem mal colocada pode abrir um portal para o mal, trazendo conseqüências desastrosas. Lembrando sempre que toda ação tem como contra partida uma reação. Existe sim em determinadas civilizações, em especial as mais primitivas, uma cultura de furar o corpo e enche-lo de adornos, mas não quer dizer com isso que alguma dessas perfurações ou marcas não vá afetar algum meridiano corpóreo, causando sofrimento ao usuário. Tudo tem um significado. Não é a toa que os presidiários tatuam seus corpos. Naqueles símbolos existem mensagens subliminares.
Bertol Brecht usava a expressão distância crítica para explicar que, quando estamos demasiado perto de algo ou alguém, não conseguimos avaliá-lo corretamente nem ter uma consciência crítica adequada a seu respeito. Com efeito, estamos tão perto dos nossos corpos físicos que é difícil compreende-los totalmente. É preciso ir além deles e dos seus impulsos automáticos para podermos perceber toda a sua importância como instrumentos da nossa evolução. Com distância crítica, a consciência consegue ver o conjunto.
O corpo físico será uma ferramenta decisiva para a nossa felicidade ou irá gerar dor e angústia, conforme o uso que dele fizermos. Os dados que a medicina convencional usa estão voltados para combater doenças. Para muitos, realmente, o corpo é um mecanismo desconhecido em que só se pensa quando há algo errado. Mas a tradição esotérica mostra-nos o corpo como um templo vivo e dinâmico, em que cada órgão é uma central energética, e onde há inteligência em todas as células. O verdadeiro caminho espiritual, ao invés de nos distanciar do corpo, ensina-nos a assumir a responsabilidade pelo que lhe ocorre, a perceber em profundidade este nosso fiel instrumento, e a descobrir e girar nele a chave para a unidade simultânea com Deus, com o universo e com o nosso próprio eu interior. O complexo funcionamento do corpo parece ter sido planeado por uma inteligência infinita.
Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Ibeiji/Elegbara/Mercúrio
“Eu penso!Eu Faço!”