sábado, 26 de dezembro de 2015

ORIENTAÇÕES PARA O ANO SOLAR E LUNAR DE 2016





ORIENTAÇÕES PARA O ANO SOLAR E LUNAR DE 2016

 

ORISÁS REGENTES: ÒSÀLÀ e OYÁ IANSA.

ASTRO REGENTE: SOL

ELEMENTO: ATMOSFERA E FOGO

REGE O SIGNO: LEÃO

ANO LUNAR: ANO DO MACACO

CORES: BRANCO, PRATA, DOURADO, ROSA E AMARELO.

NATUREZA: LUZ EXUBERANTE

ASPECTOS DE EQUILÍBRIO: COMPAIXÃO

ARQUÉTIPO: PERSISTÊNCIA, DESEJO EXCESSIVO DE SER ESPECIAL, GENEROSIDADE, LIMPEZA, FIEL.

SÍMBOLOS: PAXORÔ, PILÃO, VARA DE AMOREIRA, ESCUDO, ESPADA,

ANJO CABALÍSTICO: ARCANJO MIGUEL (ANJO LUZ)

ANIMAIS: LEÃO, ELEFANTE, POMBO, GALO E CAVALO BRANCOS.

DIA DA SEMANA: SEXTA FEIRA.

ELEMENTO NATURAL: HIDROGÊNIO E OXIGÊNIO

METAL: OURO

PEDRA: DIAMANTE

PEDRAS SECUNDÁRIAS: OLHO DE TIGRE, QUARTZO RUTILADO, OURO DE TOLO, BRILHANTES BRANCOS.

PERFUMES: OLÍBANO, CHEIROS AROMÁTICOS.

VEGETAIS: GIRASSOL, LÍRIO, VALERIANA.

POLARIDADE: BIPOLAR

NUMEROLOGIA: 1 e 3.

PARTES DO CORPO HUMANO AFETADAS: CORAÇÃO, COLUNA, SANGUE, PRESSÃO ALTA, OLHOS.

PALAVRA DE FORÇA: “UNIDO SOU MAIS QUE DOIS!”

 

ATENÇÃO

O que aqui está contido NÃO se trata de PROFECIA E/OU PREVISÃO, mas sim apenas ORIENTAÇÕES. Esperamos, dessa forma, estar dando uma parcela de contribuição, que venha de alguma forma favorecer positivamente a vida entre humanos e tudo o que está no planeta Terra, mas lembramos que todos têm o seu livre arbítrio e consciência, siga o que ela determinar e responda pelas suas atitudes dignamente.

 

 

 

ANO SOLAR E LUNAR DE 1016.

 

ANTES DE SEGUIRMOS EM FRENTE COM ESTA ORIENTAÇÃO, DEIXAMOS CLARO QUE AS COISAS QUE OCORRERAM NO ANO ANTERIOR NÃO ESTARÃO EXTINTAS NESTE PRÓXIMO. ELAS VÃO PERSISTIR AMARGAMENTE POR UM LONGO TEMPO, UMA VEZ QUE OS FATOS EM SÍ CLAMAM POR ÉTICA E JUSTIÇA NO COMPORTAMENTO HUMANO. OBSERVEM DE UMA MANEIRA APURADA AS ENERGIAS REGENTES DESTE PRÓXIMO ANO E PASSARÃO A ENTENDER O QUE SE TEM PELA FRENTE NÃO SÓ NO SEU ESPAÇO DE NASCIMENTO COMO TAMBÉM O QUE OCORERRÁ NO SENTIDO GLOBAL. É NECESSÁRIO IR PASSO POR PASSO, MAS DE FORMA FIRME E SEGURA.  ORIENTAMOS QUE SE UTILIZE BASTANTE DIPLOMACIA E BOM SENSO, COM CRIATIVIDADE PARA CONTORNAR AS DIFICULDADES NOS CAMPOS PROFISSIONAL, FINANCEIRO E FAMILIAR.  QUEM SOUBER TER PERSPICÁCIA SUFIENTE CONSEGUIRÁ BONS RESULTADOS EM SUAS VIDA DIÁRIA. ESSE ANO QUE SE EXTINGUE EM MARÇO DE TODO NÃO FOI RUÍM, POIS NEM TUDO É RUIM NA VIDA. PORÉM NESTE PRÓXIMO QUE SE AVIZINHA SERÁ EM MUITO MAIS DIFÍCIL, MAS HAVERÁ MOMENTOS DE BOAS OPORTUNIDADES QUE SURGIRÃO, E QUEM SEMPRE SAIRÁ GANHANDO SERÃO AQUELES QUE ESTIVEREM ATENTOS E PREPARADOS COM CONHECIMENTO, OTIMISMO E ENTUSIASMADOS PELA VIDA.  OS PERIGOS EXISTEM NÃO PARA QUE O HUMANO FIQUE ENGESSADO NO PÂNICO OU MEDO, MAS É UMA FERRAMENTA PARA QUE FIQUE ALERTA AO QUE ESTÁ OCORRENDO AO SEU REDOR. ESTA FORMA DE VIVÊNCIA FAZ COM QUE SE SINTA VIVO E NÃO CAIA NA PREGUIÇA, NA INDOLÊNCIA, NO DEPOIS EU FAÇO. OS PERIGOS SÃO REAIS E SE MANIFESTAM DE DIVERSAS FORMAS E NÃO SÓ OCORRE NA VIDA DOS OUTROS. ESFORCEM-SE PARA MANTER O BEM, O EQUILÍBRIO, A PRUDÊNCIA, AS FALTAS INVOLUNTÁRIAS. AS MÁSCARAS SOCIAIS, OS ENGANADORES DE MUITO TEMPO ESTÃO FICANDO A DESCOBERTOS, MOSTRANDO A SUA VERDADEIRA IDENTIDADE. NÃO CAIA NA TENTAÇÃO DA DISCÓRDIA, DA MALIDICÊNCIA, DA TRAIÇÃO, DO ORGULHO, DAS MUDANÇAS BRUSCAS SOB PENA DE VER TUDO QUE CONSTRUIU NA SUA VIDA PRIVADA SE DESMORONAR COMO CASTELO DE CARTAS. NADA E NINGUÉM ESTÁ ACIMA DO BEM E DO MAL. MANTENHA O EQUILÍBRIO DE SEUS SENTIMENTOS, PENSAMENTOS E ATITUDES. EXERCITE A PAZ INTERIOR, A PACIÊNCIA, A VIGILÂNCIA, A CAUTELA, O CONVÍVIO COM SEUS AFETOS E GRUPOS DE CONVIVÊNCIA. MANTENHA-SE FIRME NA SUA PROPOSTA DE EVOLUIR ESPIRITUALMENTE DE FORMA TRANQUILA E BEM FUNDAMENTADA, SEGUINDO A LUZ DO CONHECIMENTO. NADA E NINGUÉM, EM QUALQUER PLANO DA VIDA QUE ESTEJA FICA ISENTO DAS ADVERSIDADES, MAS SABIDO É QUE CADA UM REAGIRÁ DE ACORDO COM SEU GRAU EVOLUTIVO. O ATUAL MODUS OPERANDI HUMANO NECESSITA URGENTEMENTE DE COMPAIXÃO.  FAÇA SUA VIDA TER UM SENTIDO ESPECIAL VOLTADO PARA O BEM MAIOR.**************************************************************
 
SÉRGIO PEREIRA/KAJAIDE
ORIENTADOR ESPIRITUAL
ANO DE ÒGUN E YEMANJÁ
"EU FAÇO!"

 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A ORIGEM DO NATAL.



A ORIGEM DO NATAL

Francisco Feitosa

O autor é o Grande Bibliotecário do Supremo

Conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a

República Federativa do Brasil e o Titular da Cadeira nº

02 da Academia Maçônica Fluminense de Letras.

 

Através desse trabalho de pesquisa sobre as origens do Natal, não temos a menor intenção de ofuscar, e nem mesmo conseguiríamos, a beleza das festas natalinas. Momentos de confraternização, onde a solidariedade, a fraternidade entre os povos estão mais em evidência. Os festejos natalinos têm um clima de harmonia e paz, remetendo-nos à interiorização e à reavaliação de valores. Cabe-nos o compromisso de fazer luz sobre o que muitos, ainda, ignoram. Por isso, preparamos este singelo trabalho de cunho elucidativo.

A palavra “Natal” tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, em especial com o dia em que se comemora o nascimento de Jesus, o Cristo. Esse vocábulo não aparece na Bíblia e, também, não foi utilizado pelos primeiros Apóstolos. A “Festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas.

 

A Nova Enciclopédia Católica reconhece: "A data do nascimento de Cristo não é conhecida; os evangelhos não indicam nem o dia nem o mês". A revista católica americana U.S. Catholic diz: "É impossível separar o Natal de suas origens pagãs".

 

Na verdade, a festividade no mês de Natal já existia mesmo antes de o menino Jesus nascer. Durante muitos anos comemorava-se nesse período, final do mês de dezembro, do atual calendário gregoriano, o solstício de inverno no hemisfério Norte, que seria o tempo em que o sol se afastava do equador e estacionava durante alguns dias, pois, assim, eram as noites mais frias do ano.

 

A celebração do Natal antecede ao Cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico, que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Muitos povos comemoravam quando o inverno passava. Eles esperavam por dias mais longos, com mais luz do sol; essas festas eram comemoradas por doze dias.

 

Muito antes da Era Cristo, já havia, na Europa, mitos e rituais relacionados ao solstício de inverno. Na Escandinávia, em 21 de dezembro, era comemorado o Yule, ocasião em que os chefes de família queimavam grandes toras em adoração ao Sol. Na Alemanha, honrava-se o temido deus Oden, que em seus vôos noturnos escolhia quem iria se dar bem e quem seria desafortunado no ano seguinte.

 

No Egito, celebrava-se a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Povos antigos da Grã-Bretanha, também, comemoravam o evento. As festividades aconteciam ao redor do monumento de Stonehenge, construído cerca de 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano. A construção existe até hoje.

 

Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se, e Marduk, o seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha. A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com as suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca; sendo morto, levava todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era restabelecida.

 

Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios, chamado de Sacae. A versão, também, contava com escravos, que tomavam o lugar dos seus mestres.

 

A Mesopotâmia, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnália (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro; comemorava-se o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.

 

Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava. Eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.

 

Na origem, as comemorações festivas do ciclo natalino vêm do final da Idade Antiga, quando a Igreja Católica introduziu o Natal em substituição a uma festa mais antiga do Império Romano, a festa do deus Mitra, que anunciava a volta do Sol em pleno inverno do hemisfério Norte. A adoração a Mitra, divindade persa que se aliou ao Sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das religiões mais populares do Império.

 

Até os primeiros três séculos da Era Cristã, a humanidade não celebrava o Natal como conhecemos hoje. Foi preciso que o Império Romano adotasse o Cristianismo como religião oficial, no século IV. A partir desse momento, a Igreja passou a conferir significados católicos para as tradições e os simbolismos pagãos. Foi a apropriação desses cultos, sobretudo o de Mitra, que acabou gerando o nosso Natal, com a data de nascimento de Jesus, sendo celebrada no dia 25 de dezembro.

 

A data conhecida pelos primeiros cristãos foi fixada pelo Papa Júlio I para o nascimento de Jesus Cristo, como uma forma de atrair o interesse da população. Pouco a pouco, o sentido cristão modelou e reinterpretou o Natal na forma e intenção. Conta a Bíblia que um anjo anunciou para Maria, que ela daria à luz a Jesus, o filho de Deus. Na véspera do nascimento, o casal viajou de Nazaré para Belém, chegando na noite de Natal.

 

A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal, como conhecemos hoje, foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como outros rituais, também, foram adaptados.

 

Mas nem sempre e nem em todos os lugares, o Natal foi uma festa familiar e de paz. Na Inglaterra, no século XVII, a data era sinônimo de bagunça: costumava-se eleger um indivíduo desocupado como "Lord da Baderna", e, sob suas ordens, os pobres iam às casas dos ricos para exigirem a melhor comida e bebida. Quem não fornecesse, era ameaçado e tinha sua casa atacada violentamente. Era tal o pavor das famílias com a proximidade do Natal, que a comemoração chegou a ser proibida durante vários anos pelos britânicos.

 

Na América, o Natal só começou a ser comemorado no século XIX, época de desemprego e luta de classes, prevalecendo o violento modelo de comemoração inglês. As brigas de gangues, em Nova Iorque, atingiram seu auge na época natalina, levando o Conselho Municipal a criar, em 1828, a primeira força policial da cidade, que surgiu com a missão específica de combater os conflitos de Natal.

 

Mais recentemente, atendidos os interesses católicos, o nascimento de Jesus passou a servir ao novo poder mundial: o capitalismo. Data máxima do marketing e do comércio, a partir do século XX, o Natal, desde então, arrasta multidões aos shoppings e supermercados, em obediência à ordem suprema da publicidade para o consumo desenfreado e irracional. A mensagem é tentadora: compre e será feliz!

 

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximos às chaminés das casas.

 

Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus; no Brasil, de Papai Noel; em Portugal, de Pai Natal.

 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um gorro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso, e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.

 

Por interesses comerciais, foram introduzindo-se novos hábitos de consumo para essa comemoração. Comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachusetts, nos EUA, em 1621. Nesse ano, no Dia de Ação de Graças, serviu-se peru selvagem, criado pelos índios mexicanos, como prato principal. Os espanhóis o levaram para a Europa por volta do século XVI. Nessa época eram servidos gansos, cisnes e pavões, aves nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente.

 

O surgimento do panetone é atribuído ao mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, que o teria preparado para uma festa, em 1395. O costume de comer panetones em ceias de Natal nasceu em Milão. Depois, tomou conta da Itália e, daí, ganhou todo o mundo.

 

A Igreja católica, sempre, deu muita importância para o valor da música. As primeiras canções natalinas datam do século IV e são cantadas até hoje na véspera de Natal. Já o costume de montar presépios, embora de origem hebraica, surgiu com São Francisco de Assis, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita, que criasse o primeiro. São Francisco, então, celebrou uma missa em frente daquele presépio, inspirando devoção a todos que a ela assistiam. Foi em Nápoles, na Itália, no século XVIII, que esse hábito cresceu. Os presépios eram montados na sala das casas, com figuras de barro e madeira.

 

No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião. Muito antes de existir o Natal, os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas, no dia mais curto do ano, em dezembro, como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte.

 

Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas, para as festividades desse mesmo dia do ano.

 

A primeira referência a uma "Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Essa tradição se espalhou pela Europa e chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a Árvore de Natal passou a ser popular em todo o mundo.

 

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra, no ano de 1843. Em 1849, os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly.

 

A guirlanda, às vezes conhecida por “coroa de Natal” é memorial de consagração. Em grego, é “stephano”, em latim, “corona”, podendo ser entendida como enfeite, oferenda, oferta para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, às vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, aos esportes, etc. Significa um “Adorno de Chamamento” e, consequentemente, é porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, coloca-se a guirlanda nas portas, como sinal de boas vindas! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma na Bíblia, feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia de sua morte, mas com espinhos, símbolo de escárnio!

 

Muito embora o Natal tenha sua origem bem anterior ao nascimento de Jeoshua Ben Pandira – o Jesus bíblico - e o Cristianismo, não conseguindo refrear as comemorações das festas tradicionais pagãs, tenha, inteligente e gradualmente, adotado a data como o nascimento do Mestre Jesus, isso em nada fere a essência da comemoração.

 

Natal é para comemorarmos o nascimento do Cristo sim, mas dentro de nós, na manjedoura de nosso coração! O que devemos é pautar nossos passos baseados em seus excelsos ensinamentos: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim!”

 

Ninguém ascenderá em evolução em direção à Casa do Pai, se não encontrar seu Cristo interno, se não iniciar uma ação, ou melhor, uma Iniciação, semeando Amor em seu coração e, conscientemente, alimentando o Fogo Interno – kundaline - a ponto de transformá-lo em Luz.

 

A mensagem do Natal nada mais é que uma proposta de renascimento de cada um, mas não em carne, mas em espírito.

 

Nesse Natal, comemore, sim, o nascimento do Cristo, porém dentro de você!

 

Desejamos-lhe um Feliz Natal, na acepção da palavra!
 
SÉRGIO PEREIRA/KAJAIDE
ORIENTADOR ESPIRITUAL
ANO DE ÒGUN E YEMANJÁ
"EU FAÇO!"