DANDO TRABALHO PARA NOSSOS OS NEURÔNIOS.
Mensagem proferida na Sessão Mediúnica de 19/06/2009.
SÉRGIO PEREIRA, 16/06/2009.
Nos dias atuais arrumaram um modo “carinhoso” de dizer para os que estão na faixa do declínio da vida biológica, uma série de chavões, tais como: a melhor idade, idade da felicidade, terceira idade, etc...
Em verdade, todas as idades são a melhor idade que estamos vivenciando, desde que tenhamos saúde no corpo, mente e espírito, e soubermos equilibrar o nosso lado emocional. Com o passar dos anos, como todos sabemos, esses nossos “corpos” sofre várias transformações, seja para melhor, ou seja, para pior, isso vai depender de como nós, e somente nós quisermos conduzir a nossa existência.
A expectativa de vida aumento nos últimos anos para o ser humano, dando-lhe mais oportunidades de realizar coisas. Há bem poucos anos atrás, uma pessoa já era considerada madura aos 40 anos de idade, e aos 60 anos, já estava enquadrada como velha. Neste espaço de tempo a Ciência avançou, a Tecnologia deu um salto para frente criando uma série de bens que vieram facilitar a vida dos viventes terrestres. Porém, muitos que ainda se encontram na faixa de 50 anos acima, teimam em aceitar esse avanço e também de utilizar as vantagens e facilitações que estão disponíveis no mercado. Mas isso é compreensível. É uma coisa dos mais velhos, inicialmente renegar a realidade que está batendo a sua porta, mas aos pouco vai aderindo e se integrando ao novo estágio de vida. Muitos renegaram quando os aparelhos de TVs começaram a vir com controle remoto. Falavam que era um treco cheio de botões e que não entendiam como fazer funcionar, o melhor era mesmo levantar e apertar o botão de ligar e desligar ou ir mudando os canais no próprio aparelho. Mas o tempo é o melhor remédio, e com o passar do mesmo entenderam e começaram a usar o controle sem reclamar. Veio o telefone celular, naturalmente os jovens imediatamente aderiram e virou um consumismo de modelos mais atualizados, os “entoes” torciam o nariz, reclamavam que era muito complicado manipular aquele aparelho, porque tinha muitos botões e funções, o bom mesmo era o velho e companheiro telefone fixo, que em tempos passados era sinônimo de estatus para quem tinha um em sua casa. Mas novamente o tempo deu tempo ao tempo e bilhões de humanos hoje tem um celular em todas as faixas de idade.
E como a tecnologia não pára, chegou à vez dos computadores, da internet, de estar “conectado” com o mundo, a era da globalização. Novamente os ditos da “melhor idade” se refugiaram na negação, de dizerem que não são capazes de aprender como manusear um aparelho como esse, com muitos nomes em inglês e mil e uma coisa que se faz apenas apertando teclas e mexendo com um “ratinho”. Não, isso é coisa pra juventude. O bom mesmo era a velha máquina de datilografia e o mimeógrafo. Bons tempos aqueles, dizem suspirando. Mas novamente o tempo bondosamente mostra o quanto é importante nos integrarmos ao novo, ao que está surgindo no mercado, independente da nossa idade mais avançada. Ainda hoje muitos quando chegam a idade de 60 anos já se dizem velhos, cansados, e por estarem aposentados não querem fazer nada, não querem se responsabilizar por coisa alguma, nem por si mesmos. Se fecham no seu mundo mental de “velhice” e passam a sentir até o cheiro de bolor que brota de sua mente embotada. Mas a medicina alerta, nada de ficar estagnado. O corpo foi feito para estar em movimento, as nossas juntas necessitam se dobrar sob pena de se enrijecerem e dificultar a nossa locomoção. Temos que fazer no mínimo alongamentos, caminhadas nem que seja à volta no quarteirão e acima de tudo: DAR TRABALHO PARA OS NOSSOS NEURÔNIOS, não deixar eles descansarem. Como são células altamente especializadas, os neurônios do nosso cérebro uma vez desativado ele não se recupera mais, porém, existe uma gama de outros que estão a espera de ativação, e isso cada individuo pode forçar esses seus neurônios a entrarem em ação se caso os que estão na ativa começam a parar de funcionar. Com a idade mais avançada é imprescindível que mais e mais tenhamos que fazer a ativação de nossos neurônios de reserva. E como se faz isso? Ora, dando trabalho para eles, ou seja, ficar atento, ativo, se interessar por coisas novas, movimentar o corpo físico e mental sem descuidar do espiritual. Estar atualizado e dizer para si mesmo EU POSSO, e afastar todo o sentimento negativo, pessoas negativas e viver um dia de cada vez e sempre dando trabalho para os nossos neurônios.
Sérgio Pereira/kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Osalá/Sol
“Eu Penso!Eu Posso!”
