sexta-feira, 31 de julho de 2009

O ABRAÇO.

O ABRAÇO


Do Livro: “Lindos Casos de Bezerra de Menezes”
Ramiro Gama
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 31/07/2009.



Um Abraço, em nome de Deus, faz maravilhas!
Bezerra de Menezes acabava de presidir a uma das sessões públicas da Casa de Ismael, na Avenida Passos.
Era uma noite de terça-feira do mês de junho de 1896. Sua palavra esclarecida e carinhosa, à moda de uma chuva fina e criadeira, no dizer de M. Quintão, penetrava as almas de quantos encarnados e desencarnados, lhe ouviam a evangélica dissertação sobre uma Lição do “Livro da Vida”!
Os olhos estavam marejados de lágrimas, tanto de ouvintes como os do próprio orador. Acabada a sessão, descera Bezerra com passos tardos, ainda emocionados, as escadas da Federação Espírita Brasileira.
E ia, humildemente, indagando dos mais íntimos, se ferira alguém com sua palavra, que lhe perdoassem o descuido e ia descendo e afagando a todos que o esperavam ávidos dos seus conselhos, dos seus sorrisos, do seu olhar manso e bom.
No sucedâneo da escada, localizou um irmão, de seus 45 anos, cabelos em desalinho, com a roupa suja e amarrotada. Os dois se olharam. Bezerra compreendeu logo que ali estava um caso, todo particular, para ele resolver.
Oh! Benditos os que têm olhos no coração! E Bezerra os tinha e os tem!
E levou o desconhecido para um canto e lhe ouviu, com atenção, o desabafo, o pedido:
- Dr. Bezerra, estou sem emprego, com a mulher e dois filhos doentes e famintos... E eu mesmo, como vê, estou sem alimento e febril! Bezerra, apiedado, verificou se ainda tinha algum dinheiro. Nada encontrou nos bolsos. Apenas a passagem do bonde...
Tornou-se mais apiedado e apreensivo.
Levantou os olhos já molhados de pranto para o Alto e, numa prece muda, pediu inspiração a seu anjo tutelar e solucionador de seus problemas. Depois, virando-se para o irmão:
-Meu filho, você tem fé em Deus? - Tenho e muita Dr. Bezerra! - Pois, então, em seu santíssimo nome, receba este abraço.
E abraçou o desesperado irmão, envolvente e demoradamente.
E, despedindo-se:
- Vá, meu filho, na paz de Jesus e sob a proteção do Anjo da Humanidade. E, em seu lar, faça o mesmo com todos os seus familiares, abraçando-os, afagando-os.
E confie no amor de Deus, que seu caso há de ser resolvido.
Bezerra partira. A caminho do lar, meditava: teria cumprido seu dever, será que possibilitara ajuda ao irmão em prova, faminto e doente?
E arrependia-se por não lhe haver dado senão um abraço. Não possuía nenhum dinheiro. O próprio anel de grau já não estava nos seus dedos. Tudo havia dado. Não tendo dinheiro, dera algo de si mesmo, vibrações, bom ânimo, moeda da alma, ao irmão sofredor e não tinha certeza de que isso lhe bastara...
E, neste estado de espírito, preocupado pela sorte de um seu semelhante, chegou ao lar.
Uma semana se passara. Bezerra não se recordava mais do sucedido Muitos eram os problemas alheios. Após a sessão de outra terça-feira, descia as escadas da Federação. Alguém, no mesmo lugar da escada, trazendo na fisionomia toda a emoção do agradecimento, toca-lhe o braço e lhe diz:
- Venho agradecer-lhe, Dr. Bezerra, o abraço milagroso que me deu na semana passada, neste local e nesta mesma hora. Daqui saí logo me sentindo melhor. Em casa, cumpri seu pedido e abracei minha mulher e meus filhos. Na linguagem do coração, oramos todos a Deus. Na água que bebemos e demos aos familiares, parece, continha alimento. Pois dormimos todos bem. No dia seguinte, estávamos sem febre e como que alimentados... E veio-me uma inspiração, guiando-me a uma porta que se abriu e alguém por ela saiu, ouviu meu problema, condoeu-se de mim e me deu um emprego, no qual estou até hoje. E venho lhe agradecer a grande dádiva que o senhor me deu, arrancada de si mesmo, maior e melhor do que dinheiro!
O ambiente era tocante!
Lágrimas caíam tanto dos olhos de Bezerra como do irmão beneficiado e desconhecido.
E uma prece muda, de dois corações unidos, numa mesma força gratulatória, subiu aos céus, louvando aquele que é, em verdade, a porta de nossas esperanças, o advogado querido de todas as nossas causas!
Louvado seja o nome de Deus! E abençoado seja o nome de quem, em seu nome, num abraço, fez maravilhas, a verdadeira caridade desconhecida!

Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Osalá/Sol
“Eu Penso! Eu Faço!”

SUSPENSÃO DE ATIVIDADES PARA O MES DE AGOSTO 2009.

NOTIFICAÇÃO DE SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES
DO
CENTRO DE PESQUISAS E PRÁTICAS ESPIRITUALISTAS – CARIDADE.

PARA O MÊS DE AGOSTO DE 2009.
Em virtude da Influenza A (H1N1)



PREZADOS ORIENTADOS, MÉDIUNS DA PRIMEIRA E SEGUNDA CORRENTES E AMIGOS FREQUENTADORES DO CPPE. – CARIDADE.

NESTE MOMENTO EM QUE A HUMANIDADE ESTÁ ENFRENTANDO UM COMBATE AO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1), TAMBÉM CONHECIDO COMO GRIPE SUÍNA, NÓS DESTA CASA RELIGIOSA ENTENDEMOS NECESSÁRIO A SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES QUE ENVOLVAM REUNIÃO DE PESSOAS E DESTA FORMA ESTAREMOS FAZENDO A NOSSA PARTE PARA A NÃO DISSIMINAÇÃO VIRAL E TAMBÉM CONTROLANDO O DESEQUILIBRIO PSIQUICO QUE GERA NUM MOMENTO COMO ESTE, ONDE É MUITO PROSPENSO AO APARECIMENTO DE PARANÓIA, CULPANDO LUGARES OU PESSOAS SE POR ACASO VENHA A SER CONTAMINADO. PORTANTO, O MÊS DE AGOSTO, DO CORRENTE ANO, FOI ESCOLHIDO PARA FICAR SEM ATIVIDADES NO C.P.P.E. – CARIDADE, RETORNANDO EM SUA NORMALIDADE NA PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DO MÊS DE SETEMBRO DE 2009, COM OS MEMBROS QUE PARTICIPAM DA SESSÃO DE HARMONIZAÇÃO E POSTERIORMENTE NA SEXTA-FEIRA COM AS PRIMEIRA E SEGUNDA CORRENTES MEDIÚNICAS. SALVO ORDENS EM CONTRÁRIO.

SÉRGIO PEREIRA/KAJAIDE
ORIENTADOR ESPIRITUAL
ANO DE OSALÁ/SOL
“EU PENSO! EU FAÇO!”

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A ARTE DE NÃO ADOECER.

A ARTE DE NÃO ADOECER.

Dr. Dráuzio Varella
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 24/07/2009.


Se não quiser adoecer...
Fale de Seus Sentimentos.
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos “segredos”, nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia!
Se não quiser adoecer...
Tome Decisões.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer...
Busque Soluções.
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Prefere a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer...
Não Viva de Aparências.
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer...
Se aceite.
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer...
Confie.
Quem não confia não se comunica não se abre não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer...
Não Viva Sempre Triste.
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Estimular a Alegria traz saúde ao seu corpo, mente e espírito!

Sérgio Pereira
Orientador Espiritual
Ano de Osalá/Sol
“Eu Penso! Eu Faço!”.

SANTA ANA/SANT'ANA - HISTÓRICO

SANTA ANA OU SANT’ANA

Histórico

Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. SANTA ANA ou Sant'Ana, cujo nome ANA em hebraico significa GRAÇA, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim pertencia à família real de Davi. Seu marido, Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote RÚBEN por não ter filhos (aqui se confirma o porque de Jesus não ter sido um homem solteiro. Os judeus daquela época cobrava muito que um homem cedo forma-se uma familia. A esposa de JESUS, foi o seu disciplo amado, ou seja, MARIA MADALENA, com quem teve filhos). Mas Sant’Ana já era idosa (para aquele tempo) e estéril. Confiando no poder divino, Joaquim retirou-se ao deserto (era hábito fazer isso) para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do SENHOR lhe apareceu, dizendo que DEUS havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois ANA ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de MIRIAM, que em hebraico significa "SENHORA DA LUZ", passado para o latim como MARIA. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos de idade, tendo lá permanecido até os doze anos.
A devoção aos pais de MIRIAM (MARIA) é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Sant’ana remonta ao
século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha. Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879.Em França, o culto a SANT’ANA (mãe de Maria) teve um impulso extraordinário depois das aparições da Santa em Auray, em 1623. Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de SANT’ANA, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho,
OBS: SE USA A APÓSTROFE AO NOME DE SANT’ANA, PARA NÃO FICAR REPETITIVO A LETRA “A”, MAS TRATA-SE DA MESMA ENTIDADE.
Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Osalá/Sol.
“Eu Penso! Eu Faço!”.