sábado, 16 de agosto de 2014

DOENÇAS DA ALMA.



DOENÇAS DA ALMA

 

Texto modificado por Sérgio Pereira, 14/08/2014.

 
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 15/08/2014.

No círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido no organismo em que ele se instala. Por exemplo, podemos citar:
- o pneumococo aloja-se habitualmente nos pulmões;
- o bacilo de Eberth localiza-se nos intestinos onde produz a febre tifóide;
- o bacilo de Klebs-Löfller situa-se nas mucosas onde provoca a difteria.
- em condições especiais do organismo,proliferam os bacilos de Hansen ou de Koch.
No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente.
No entanto, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis.
A patogênese (doenças) da alma está dividida em quadros dolorosos.
A raiva, o ódio, a mentira, a vingança, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de várias ordens, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima espiritual e física do indivíduo.
Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça.
A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual.
Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente.
Como encarar o problema das formações iniciais?
Enquadrava-se a afecção psíquica no mesmo quadro sintomatológico que conhecera, até então, para as enfermidades orgânicas em geral?
Haveria contágio de moléstias da alma?
E seria razoável que assim fosse na esfera onde os fenômenos patológicos da carne não mais deveriam existir?
Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção(
conjunto de sintomas provocados por lesão mórbida, abstraindo-se de sua causa; alteração do modo de reagir a impressões) existe o ambiente.
As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem as formas e consequências de infinitas expressões.
E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lançamos em circulação nas correntes da nossa vida e do todo.
A raiva, a desesperação,o rancor, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos no campo vibratório da alma humana.
E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, onde os micróbios se instalam por encontrar um meio favorável para o contágio, aqui é fato consumado, desde que a imprevidência de pensamentos, palavras ou atos abram brecha e acabam atraindo energias de seres que vibram nesse mesmo grau de desgraça, e se tornam companheiros de jornada do indivíduo infeliz. “Por isso é que entendemos o porquê dos Espíritos Superiores nos dizer:” ME DIZ QUEM ÉS E EU TE DIREI QUEM TE ACOMPANHA.” Naturalmente, no campo da matéria mais grosseira, essa Lei funciona com violência, enquanto, entre nós humanos, se desenvolve com as modificações naturais.
Em verdade por incrível que pareça há pessoas que cultivam a vocação para o abismo, mesmo sabendo de todo o risco que corre.
Cada viciação particular da personalidade humana de cada um produz as formas sombrias dos mais variadas que lhe são consequentes, e estas, a exemplo das plantas inferiores vão se alastram no solo fértil, por relaxamento da pessoa responsável, e também se alastram para as regiões próximas (familiares, casa, serviço, amizades, etc...) se não prevalece o espírito de vigilância e defesa contra essas energias negativas.

Não desconhecemos que as moléstias da alma são mais aflitivas e mais graves que as doenças da carne...até porque elas não só atinge a mente como também o próprio corpo físico.
Há moléstias da alma que arruínam a mente por tempo indeterminado, mesmo que o individuo se encontre reencarnado ou desencarnado. E é passível de várias centenas de anos para o seu tratamento e recuperação.
A reencanação é uma benção porque a cada nova experiência no corpo físico funcionará como abafador da moléstia da alma, sanando-a, pouco a pouco...
Porque devemos lembrar que a enfermidade psíquica, sobrevive no perispírito.
As moléstias atualmente conhecidas no mundo e outras que ainda escapam ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma humana invigilante, conduzindo-nos ao reajuste.
A dor é o grande e abençoado remédio. Sabemos disso porque frequentemente os Espíritos amigos nos alertam: “SE NÃO APRENDE PELO BEM VAI APRENDER PELA DOR.”
A Natureza utilizando-se desse expediente reeduca-nos a atividade mental equilibrada, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo as arestas anímicas de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna do espírito.
Depois do poder do Grande Arquiteto do Universo, a nossa vontade e perseverança são as únicas forças capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, palavras e ações compelindo-nos a indispensáveis modificações positivas, com vistas ao Plano Divino, e de cuja execução não poderemos fugir de responsabilidades para nós mesmos.
Referencias:

REPORTAGEM DO ALÉM TÚMULO - Francisco Cândido Xavier – ditado pelo espírito Humberto de Campos [Capítulo: "A ESTRANHA INDICAÇÃO"]
ENTRE A TERRA E O CÉU Francisco Cândido Xavier André Luiz [pg 216]
AÇÃO e REAÇÃO-Francisco Cândido Xavier-André Luiz [página 78 e 116]
MISSIONÁRIOS DA LUZ-Francisco Cândido Xavier-André Luiz [página 34]

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