O ORISÁ ÈSÙ
O Orisá
ÈSÙ, palavra iorubá (Èsù) pode ser traduzida como “esfera” representando o
infinito, o que não tem começo nem fim e que está em todos os lugares, no Tudo
e no Nada. É uma força da natureza como os demais Orisás.
Ele é o
“mensageiro”, recebe e leva os pedidos e as oferendas dos seres humanos ao
Orum, ao “céu espiritual”. É o Orisá dos caminhos, das encruzilhadas, da
entrada e da saída. É o movimento inicial e dinâmico que leva à propulsão, ao
crescimento e à multiplicação.
Esse Orisá
é muito mais do que se pensa, ele é o próprio Passado, Presente e Futuro na
expressões que dos grandes iniciados que realmente entendem o significado das
expressões Lonã, Ajelú e Lodê e suas variantes e multiplicidades.
Em
absoluto tem haver com os defeitos, maldades e paixões humanas ou com as
interpretações de demônios, satanás e diabos do mundo judaico-cristão.
Como os
demais Orisás foram criados por DEUS para o equilíbrio do universo como tantos
outros seres.
O Orisá
Èsù não tem absolutamente nada haver com o Exú (espírito humano). O primeiro
trata-se de energia da natureza e o segundo é espírito de um ser humano
desencarnado, que pode ser feminino ou masculino.
Como
símbolo representativo desse Orisá, temos:
O FALO –
representa a fertilidade da vida, o poder sexual, reprodutivo e gerativo;
O OGÓ –
bastão com cabaças de Exu que representa o falo. Espécie de cetro mágico com
que ele se transporta aos lugares mais longínquos. Do ioruba ògo significa
“porrete usado para defesa pessoal”;
O dia
consagrado ao Orisá Esú: segunda-feira.
AS FALANGE DE EXÚS
Sempre é
muito pouco falar e estudar sobre os espíritos que trabalham em uma das
falanges importantíssima nas sessões mediúnicas e que se identificam com seus
codinomes tendo o prefixo de Exú.
Na falange
de EXÙ encontramos espíritos de homens e mulheres de grande iluminação,
conhecimento e sabedoria que, de forma muito peculiar, conhecem profundamente o
nosso íntimo e nossa conduta, reconhecendo-nos com os nossos defeitos e
virtudes.
Eles em
nada estão ligados as legiões do mal ou coisa que o valha, nem com bruxaria ou
com qualquer frente do lado negativo do bem.
Quem prega
e afirma que Exú é um ser maligno, está faltando com a verdade e com o respeito
a essas entidades que são hábeis no trato com seres e legiões malignas.
Os Exus,
não importa se é feminino ou masculino fala direto e claramente sobre assuntos
que são versados. São do tipo daquelas pessoas que não fazem gre gre para dizer
gregório.
São muitos
os símbolos usados por essas entidades, mas um deles é muito peculiar, é o caso
do tridente. Em cabeças com idéias tacanhas e pouco conhecimento ou outras com
bastante conhecimento, mas cheia de má fé já sai dizendo que é um demônio ou o
próprio satanás. Mas não são capazes de pesquisar, estudar, analisar e buscar a
real verdade desse símbolo que se observa em uma das civilizações antigas como
a Índia. Também podemos colocá-lo ligado ao símbolo da psique. Observem o
símbolo da faculdade de Psicologia. Realmente, os Exús são grandes conhecedores
da psique humana, e compreende, mas não aceitam os nossos momentos de
primitivismo como a: maldade, vingança, maledicência, mentira, dissimulação e
tantas outras negatividades que nos impede de alçar vôos mais altos para o bem
maior. São pessoas com essas características é que se liga a espíritos com o
seu mesmo tipo vibracional e passam a se autodenominar como Exú, e chegam até
dizer que o “seu exú tanto trabalha na direita como na esquerda”, fazendo uma
alusão que tanto faz o bem quanto o mal. É claro que todos nós temos o bem
sadio ou quanto ele adoece, mas cabe-nos escolher, através do nosso livre
arbítrio, qual a ação que queremos fazer e viver. A escolha e o envolvimento
com as entidades do bem ou do mal são nossos, mas lembrando que essa escolha
tem uma colheita obrigatória.
Outra
coisa que muitos usam contra os Exús são as cores básicas usadas por essa
falange: VERMELHO e PRETO. Mas poucos sabem realmente o que elas significam no
mundoexotérico e esotérico. Só para dar uma pálida idéia dos valores que elas
representam, citamos aqui, por exemplo: o PRETO representa o embrutecimento do
ser, a ignorância do conhecimento; o VERMELHO é a luta para lapidar o
embrutecimento do ser, a luta para trazer a luz do conhecimento para iluminar a
mente humana e tirá-la da escuridão da ignorância.
Mas tem
muitos outros símbolos que são usados dentro da Falange de Exú, algumas
representações são:
O TRIDENTE – tradicionalmente divino para
várias culturas e deuses como, por exemplo, Netuno, Posseidon, Shiva. Tridente
também representa a trindade; o alto, o meio e o embaixo; Céu, Mar e Terra;
Luz, sombra e trevas;
O CHIFRE –
Representa fertilidade, vitalidade, sabedoria e a ligação com as energias do
Cosmo. Símbolo de realeza, divindade, fartura, honra e respeito, muitos deuses
antigos como Cornífero, Baco, Pã, Dionísio e Quiron foram representados com
chifres que também eram usados pelo homem que saía em busca de caça e que ao
retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado com a finalidade
de mostrar a todos que ele venceu os obstáculos. No Velho Testamento
encontramos na história de Moisés, que quando desce do monte com as pedras dos
dez mandamentos, trazia em sua cabeça um “chifre de luz”. Há dois tipos de chifres: Chifre de boi –
voltado para cima, está ligado ao poder da Lua, da noite com sua fertilidade;
atribuído à energia do feminino. Chifre de carneiro – geralmente recurvado e
que está ligado ao poder do Sol criador da vida; atribuído à energia do
masculino;
A
ENCRUZILHADA – cruzamento vibratório que representa a dualidade, a escolha, as
possibilidades e o livre arbítrio.
FIO DE
CONTAS: Suas contas são pretas (neutraliza/absorve) e vermelhas
(ativa/irradia), reafirmando a energia da lutado humano em busca do bem maior.
A CAPA e o
CHAPÉU - Mas porque certos Exús usam capa e chapéu? Bem, claro que tem uma
resposta inteligente para tal representatividade, mas vamos deixar que você
mesmo vá buscar a resposta mais plausível para essa pergunta. Pode observar que
ambos os símbolos existe em várias correntes religiosas e entidades discretas
com todo o tipo de modelo e tamanho.
ALGUNS
EVENTOS OCORRIDOS CONTADOS PELOS PRÓPIOS EXÚS.
É Exú
Caveira quem conta esse evento para se refletir e despertar um novo futuro, um
novo fim e, quem sabe, um novo começo.
“O projeto
de vida que desenvolveis neste plano terreno é o espelho daquilo que te aguarda
do outro lado”. Sejas fiel aos bons costumes e às boas ações que te aguardo
para um plano de evolução, sejas maldoso e pústula que também te aguardarei
para um plano destinado a ti.
Sois o que
pensas e mudas o que queres, abre teus olhos e o teu coração enquanto é tempo e
pense bem antes de usar o nome EXU, pois ai daquele que usa meu nome em vão.”
Neste
outro caso que nos conta é o Exú Tirirí. Aqui ele esclarece para todos refletir
e tomar conhecimento sobre quem é um EXÚ, seja feminino ou masculino.
“ Queremos
que saibam quem somos nós que escolhemos livremente trabalhar nessas falanges e
que nos denominamos EXÚ. Somos seres providos de trabalhos árduos adquiridos
pelas várias e sucessivas reencarnações, com muitos estudos especializados que
recorremos como ferramentas para poder auxiliar os nossos semelhantes tanto no
mundo físico como no espiritual.
Muitos
desavisados e pouco conhecedores nos confundem com latas de lixo, aonde vão às
sessões mediúnicas nos solicitar só lixo as avessas da ética e moral. Pede para
matar fulano, fazer cicrana deixar do marido, arrumar um amante, atrapalhar a
vida do vizinho, e tantas outras baboseiras....e em troca nos oferece uma
garrafa de aguardente de quinta, um charuto dos mais bagaceiros e uma vela
pequena, quase daquelas de colocar em cima do bolo de aniversário e que custa
algumas parcas moedas. Outros, para que
lhes dê carro, imóveis, status social, total proteção e é claro, muito
dinheiro. Então, para alguns é dito que fica mais fácil trocarmos de lado, eles
que nos dê o que estão pedindo e nós lhes agradecemos dando-lhes a cachaça, a
vela e o charuto. Fazemos isso para ele sentir o quanto é ridículo e desonesto
o que está propondo. Afinal, em torno de lata de lixo só se observa baratas,
ratos, formigas e moscas. São seres própios
desses locais.
Que fique
bem claro que não somos seres vulgares, como muitos médiuns gostam de colocar.
Temos incontáveis espíritos de grande bagagem cultural e de conhecimento que
através da sua opção fraternal e amorosa trabalham em missões árduas que muitos
outros espíritos não tem o perfil para tal. Quando em sessões mediúnicas
determinados espíritos sejam, masculinos ou femininos, se apresentam com gestos e atitudes
fortemente obscenos e palavreados de baixo nível, podem afirmar com toda a
certeza que não se trata de um Exú ou uma Bombogira, eles não estão ligados as
nossa falanges. São sim espíritos, irmãos nossos que ainda vivem na
erraticidade e que se manifesta através da mediunidade de homens e mulheres que
tudo tem haver com as suas sintonias.
Aqui
aproveitamos para salientar que a palavra “POMBA GIRA” é uma corruptela da
palavra original “BOMBOGIRA”. Desde que surgiu a palavra Bombogira para
designar espíritos femininos que atuam nas falanges de exú, palavra essa que
tem origem africana, muitos ao ouvirem-na e dependendo da dicção tem que a diz
parece entender-se como POMBA GIRA. Em verdade não se trata de nenhuma pomba
que gira. Isso não existe. Muito desses espíritos femininos mesmo se
apresentando nas sessões mediúnicas através da faculdade mediúnica de alguns
trabalhadores e trabalhadoras das casas espiritualistas simplesmente dão seu
codinome como: Rainha das 7 Encruzilhadas; Rainha da Almas da Cruz do
Cemitério; Maria Padilha; Maria Quitéria; Maria Molambo; Cigana das 7 Saias;
Cigana Esmeralda e por ai vai. O que importa não é o nome que o espírito usa,
mas o que ele faz em curas e grandeza de bem para a humanidade. Nome é só um
nome e nada mais.
OS EXÚS
SEMPRE NOS ALERTA:”QUEM BRINCA COM FOGO SAI QUEIMADO!”
Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Sàngó/Obá/Lonã
"SOU LUZ!"
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