segunda-feira, 28 de julho de 2014

ESÚ ORISÁ E EXÚ ESPÍRITO HUMANO - ENTIDADES DISTINTAS ENTRE SI.





O ORISÁ ÈSÙ

O Orisá ÈSÙ, palavra iorubá (Èsù) pode ser traduzida como “esfera” representando o infinito, o que não tem começo nem fim e que está em todos os lugares, no Tudo e no Nada. É uma força da natureza como os demais Orisás.
Ele é o “mensageiro”, recebe e leva os pedidos e as oferendas dos seres humanos ao Orum, ao “céu espiritual”. É o Orisá dos caminhos, das encruzilhadas, da entrada e da saída. É o movimento inicial e dinâmico que leva à propulsão, ao crescimento e à multiplicação.
Esse Orisá é muito mais do que se pensa, ele é o próprio Passado, Presente e Futuro na expressões que dos grandes iniciados que realmente entendem o significado das expressões Lonã, Ajelú e Lodê e suas variantes e multiplicidades.
Em absoluto tem haver com os defeitos, maldades e paixões humanas ou com as interpretações de demônios, satanás e diabos do mundo judaico-cristão.
Como os demais Orisás foram criados por DEUS para o equilíbrio do universo como tantos outros seres.
O Orisá Èsù não tem absolutamente nada haver com o Exú (espírito humano). O primeiro trata-se de energia da natureza e o segundo é espírito de um ser humano desencarnado, que pode ser feminino ou masculino.
Como símbolo representativo desse Orisá, temos:
O FALO – representa a fertilidade da vida, o poder sexual, reprodutivo e gerativo;
O OGÓ – bastão com cabaças de Exu que representa o falo. Espécie de cetro mágico com que ele se transporta aos lugares mais longínquos. Do ioruba ògo significa “porrete usado para defesa pessoal”;
O dia consagrado ao Orisá Esú: segunda-feira.






AS FALANGE DE EXÚS

Sempre é muito pouco falar e estudar sobre os espíritos que trabalham em uma das falanges importantíssima nas sessões mediúnicas e que se identificam com seus codinomes tendo o prefixo de Exú.
Na falange de EXÙ encontramos espíritos de homens e mulheres de grande iluminação, conhecimento e sabedoria que, de forma muito peculiar, conhecem profundamente o nosso íntimo e nossa conduta, reconhecendo-nos com os nossos defeitos e virtudes.
Eles em nada estão ligados as legiões do mal ou coisa que o valha, nem com bruxaria ou com qualquer frente do lado negativo do bem.
Quem prega e afirma que Exú é um ser maligno, está faltando com a verdade e com o respeito a essas entidades que são hábeis no trato com seres e legiões malignas.
Os Exus, não importa se é feminino ou masculino fala direto e claramente sobre assuntos que são versados. São do tipo daquelas pessoas que não fazem gre gre para dizer gregório.
São muitos os símbolos usados por essas entidades, mas um deles é muito peculiar, é o caso do tridente. Em cabeças com idéias tacanhas e pouco conhecimento ou outras com bastante conhecimento, mas cheia de má fé já sai dizendo que é um demônio ou o próprio satanás. Mas não são capazes de pesquisar, estudar, analisar e buscar a real verdade desse símbolo que se observa em uma das civilizações antigas como a Índia. Também podemos colocá-lo ligado ao símbolo da psique. Observem o símbolo da faculdade de Psicologia. Realmente, os Exús são grandes conhecedores da psique humana, e compreende, mas não aceitam os nossos momentos de primitivismo como a: maldade, vingança, maledicência, mentira, dissimulação e tantas outras negatividades que nos impede de alçar vôos mais altos para o bem maior. São pessoas com essas características é que se liga a espíritos com o seu mesmo tipo vibracional e passam a se autodenominar como Exú, e chegam até dizer que o “seu exú tanto trabalha na direita como na esquerda”, fazendo uma alusão que tanto faz o bem quanto o mal. É claro que todos nós temos o bem sadio ou quanto ele adoece, mas cabe-nos escolher, através do nosso livre arbítrio, qual a ação que queremos fazer e viver. A escolha e o envolvimento com as entidades do bem ou do mal são nossos, mas lembrando que essa escolha tem uma colheita obrigatória.
Outra coisa que muitos usam contra os Exús são as cores básicas usadas por essa falange: VERMELHO e PRETO. Mas poucos sabem realmente o que elas significam no mundoexotérico e esotérico. Só para dar uma pálida idéia dos valores que elas representam, citamos aqui, por exemplo: o PRETO representa o embrutecimento do ser, a ignorância do conhecimento; o VERMELHO é a luta para lapidar o embrutecimento do ser, a luta para trazer a luz do conhecimento para iluminar a mente humana e tirá-la da escuridão da ignorância.
Mas tem muitos outros símbolos que são usados dentro da Falange de Exú, algumas representações são:
 O TRIDENTE – tradicionalmente divino para várias culturas e deuses como, por exemplo, Netuno, Posseidon, Shiva. Tridente também representa a trindade; o alto, o meio e o embaixo; Céu, Mar e Terra; Luz, sombra e trevas;
O CHIFRE – Representa fertilidade, vitalidade, sabedoria e a ligação com as energias do Cosmo. Símbolo de realeza, divindade, fartura, honra e respeito, muitos deuses antigos como Cornífero, Baco, Pã, Dionísio e Quiron foram representados com chifres que também eram usados pelo homem que saía em busca de caça e que ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado com a finalidade de mostrar a todos que ele venceu os obstáculos. No Velho Testamento encontramos na história de Moisés, que quando desce do monte com as pedras dos dez mandamentos, trazia em sua cabeça um “chifre de luz”.  Há dois tipos de chifres: Chifre de boi – voltado para cima, está ligado ao poder da Lua, da noite com sua fertilidade; atribuído à energia do feminino. Chifre de carneiro – geralmente recurvado e que está ligado ao poder do Sol criador da vida; atribuído à energia do masculino;
A ENCRUZILHADA – cruzamento vibratório que representa a dualidade, a escolha, as possibilidades e o livre arbítrio.
FIO DE CONTAS: Suas contas são pretas (neutraliza/absorve) e vermelhas (ativa/irradia), reafirmando a energia da lutado humano em busca do bem maior.
A CAPA e o CHAPÉU - Mas porque certos Exús usam capa e chapéu? Bem, claro que tem uma resposta inteligente para tal representatividade, mas vamos deixar que você mesmo vá buscar a resposta mais plausível para essa pergunta. Pode observar que ambos os símbolos existe em várias correntes religiosas e entidades discretas com todo o tipo de modelo e tamanho.
ALGUNS EVENTOS OCORRIDOS CONTADOS PELOS PRÓPIOS EXÚS.
É Exú Caveira quem conta esse evento para se refletir e despertar um novo futuro, um novo fim e, quem sabe, um novo começo.
“O projeto de vida que desenvolveis neste plano terreno é o espelho daquilo que te aguarda do outro lado”. Sejas fiel aos bons costumes e às boas ações que te aguardo para um plano de evolução, sejas maldoso e pústula que também te aguardarei para um plano destinado a ti.
Sois o que pensas e mudas o que queres, abre teus olhos e o teu coração enquanto é tempo e pense bem antes de usar o nome EXU, pois ai daquele que usa meu nome em vão.”
Neste outro caso que nos conta é o Exú Tirirí. Aqui ele esclarece para todos refletir e tomar conhecimento sobre quem é um EXÚ, seja feminino ou masculino.
“ Queremos que saibam quem somos nós que escolhemos livremente trabalhar nessas falanges e que nos denominamos EXÚ. Somos seres providos de trabalhos árduos adquiridos pelas várias e sucessivas reencarnações, com muitos estudos especializados que recorremos como ferramentas para poder auxiliar os nossos semelhantes tanto no mundo físico como no espiritual.
Muitos desavisados e pouco conhecedores nos confundem com latas de lixo, aonde vão às sessões mediúnicas nos solicitar só lixo as avessas da ética e moral. Pede para matar fulano, fazer cicrana deixar do marido, arrumar um amante, atrapalhar a vida do vizinho, e tantas outras baboseiras....e em troca nos oferece uma garrafa de aguardente de quinta, um charuto dos mais bagaceiros e uma vela pequena, quase daquelas de colocar em cima do bolo de aniversário e que custa algumas parcas moedas. Outros,  para que lhes dê carro, imóveis, status social, total proteção e é claro, muito dinheiro. Então, para alguns é dito que fica mais fácil trocarmos de lado, eles que nos dê o que estão pedindo e nós lhes agradecemos dando-lhes a cachaça, a vela e o charuto. Fazemos isso para ele sentir o quanto é ridículo e desonesto o que está propondo. Afinal, em torno de lata de lixo só se observa baratas, ratos, formigas e moscas. São seres própios  desses locais.
Que fique bem claro que não somos seres vulgares, como muitos médiuns gostam de colocar. Temos incontáveis espíritos de grande bagagem cultural e de conhecimento que através da sua opção fraternal e amorosa trabalham em missões árduas que muitos outros espíritos não tem o perfil para tal. Quando em sessões mediúnicas determinados espíritos sejam, masculinos ou  femininos, se apresentam com gestos e atitudes fortemente obscenos e palavreados de baixo nível, podem afirmar com toda a certeza que não se trata de um Exú ou uma Bombogira, eles não estão ligados as nossa falanges. São sim espíritos, irmãos nossos que ainda vivem na erraticidade e que se manifesta através da mediunidade de homens e mulheres que tudo tem haver com as suas sintonias.
Aqui aproveitamos para salientar que a palavra “POMBA GIRA” é uma corruptela da palavra original “BOMBOGIRA”. Desde que surgiu a palavra Bombogira para designar espíritos femininos que atuam nas falanges de exú, palavra essa que tem origem africana, muitos ao ouvirem-na e dependendo da dicção tem que a diz parece entender-se como POMBA GIRA. Em verdade não se trata de nenhuma pomba que gira. Isso não existe. Muito desses espíritos femininos mesmo se apresentando nas sessões mediúnicas através da faculdade mediúnica de alguns trabalhadores e trabalhadoras das casas espiritualistas simplesmente dão seu codinome como: Rainha das 7 Encruzilhadas; Rainha da Almas da Cruz do Cemitério; Maria Padilha; Maria Quitéria; Maria Molambo; Cigana das 7 Saias; Cigana Esmeralda e por ai vai. O que importa não é o nome que o espírito usa, mas o que ele faz em curas e grandeza de bem para a humanidade. Nome é só um nome e nada mais.
OS EXÚS SEMPRE NOS ALERTA:”QUEM BRINCA COM FOGO SAI QUEIMADO!”

Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Sàngó/Obá/Lonã
"SOU LUZ!"




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