domingo, 11 de agosto de 2013

QUANDO NASCE UM VERDADEIRO PAI?

 
 QUANDO NASCE UM VERDADEIRO PAI?
 
SÉRGIO PEREIRA 11/08/2013.
 
Quando nasce um pai? É uma pergunta interessante de se fazer e quem não a fez deveria fazer para poder refletir e entender o que vem a ser realmente  um verdadeiro pai. Principalmente se essa pergunta dança na mente  de um homem, não importando a idade, a etnia, o credo e a condição sexual dessa pessoa. Que fique bem entendido, não é porque nasceu do sexo masculino que tem que ser obrigatoriamente pai. Tem homens que não tem vocação para isso.
Em todos os tempos e em todas civilizações e etnias o humano segue padrões da sociedade em que vive e coloca seu modo comportamental atrelado a eles, engessando a sua vontade de agir, mesmo que queira ter modos diferentes do comum. O homem que se torna pai seja por qual motivo for, deve saber bem a diferença entre estar pai ou ser pai. Nisso há uma grande diferença. Estar pai é uma contingência de um fato biológico e ser pai é uma escolha profunda que envolve um sacro ofício amalgado com amor e outras virtudes que são estimulados por esse que vive intensamente a condição de ser pai. Através da  História encontramos hábitos e costumes que a sociedade determinava como norma(l) e que os seus viventes deveria seguir e entre essas regras estava como um homem teria que agir na paternidade. Via de regra, em uma sociedade machista, o pai era uma figura distante dos filhos, todo onipresente, sempre com a última palavra, não podendo demonstrar gestos de afetividade. Com toda a certeza muitos homens sofreram por isso, de não poder distribuir para os seus filhos o grande amor que  trazia dentro de si, com medo de ser mal interpretado e perder a sua tão respeitável autoridade. Como exemplo, o caso de um pai beijar ou ser beijado pelo seu filho. Entendemos então, que não é que no passado não houvesse homens que exerciam a verdadeira condição de pai, alguns como sempre na história não se dobravam  as determinações e convenções ditadas pela sociedade, e agiam convictamente o estado de ser pai e não de estar pai. Nos anos finais do século XX e a entrada do século XI trouxe uma nova consciência para o homem que se torna pai, mostrando explicitamente que ele deve acima de tudo SER pai e exercitar esse papel com tudo o que ele exige para tal posição social. E hoje mais do que nunca sabe-se que ser pai não é necessariamente aquele biológico mas sim o que tem vocação para tal e se doa por inteiro na criação e em tudo o mais que diz respeito aquele(s) que está sob seus cuidados.
 NASCE UM VERDADEIRO  PAI, QUANDO UM HOMEM TÊM VOCAÇÃO PARA TAL E SE CONSCIENTIZA DE TODOS OS PRÓS E CONTRAS DE QUE REALMENTE QUER EXERCER ESSA NOBRE CONDIÇÃO HUMANA  E A COLOCA EM AÇÃO.
 
 
 
 


Sérgio Pereira/kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Obaluaiyê/Nàná/Lonã
"Paz e Bem!"

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