segunda-feira, 14 de junho de 2010

A CANÇÃO DOS HOMENS!

A CANÇÃO DOS HOMENS.

Tolba Phanem
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 04/06/2010.

Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para dentro de uma mata com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”.
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.
Logo, quando a criança começa sua educação, já tem um entendimento razoável da vida, a comunidade se junta e lhe ensina e cantam sua canção e ela aprende.
Quando se torna adulto, a comunidade se junta novamente e canta a “sua canção”. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta novamente a “sua canção”.
E finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família, amigos e toda a comunidade do povoado aproximam-se e, igual como em seu nascimento, em sua infância, em rito de passagem para adulto, em seu casamento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "grande viagem".
Mas nesta tribo da África há outra ocasião na quais os homens cantam a canção.
Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e toda a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor e ,então, lhe cantam a “sua canção”, também.
“A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo pelo castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém, nada. Nem homem, nem animais, nem algo que se move ou está estático. Deixa cada um levar livremente a sua vida, pois, estando em paz consigo, está em paz com o todo".
Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces.
Eles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou às escuras imagens que mostras aos demais quando passas por essas fazes trevosa da vida.
Porque eles através da “tu canção” recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.
Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Yemanjá/Vênus
“EU POSSO. EU POSSO!”

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