sexta-feira, 1 de maio de 2015

TEM COISAS QUE SÓ NÓS PODEMOS FAZER.


 
 
TEM COISAS QUE SÓ NÓS PODEMOS FAZER.
 
 

Sérgio Pereira

Texto proferido na Sessão Mediúnica de 01/05/2015.

“A essência de nossa vida não muda. Somos nós que nos mudamos em relação a ela.” 

Molly Vass

As questões essenciais de nossa vida não desaparecerão, sejam quais forem as coisas boas ou tristezas que nos atinjam, ou as circunstâncias que nos envolvam – não importa se fomos casados várias vezes, ou se nunca nos apaixonamos, não importa se temos muito dinheiro ou sem um centavo no bolso, ou se penosamente vivemos sobre a Terra. Para cada ser vivo sobre a Terra existe uma série de portas interiores que ninguém pode atravessar em seu lugar nesta vida ou em outra vida.

Podemos mudar de emprego ou de amante, viajar pelo mundo ou ser sedentário, ser médico, advogado ou político safado. Podemos generosamente adiar nossa vida, para cuidar do pai, mãe, irmão ou filho doente e, ainda que isso leve anos, quando tivermos terminado esta tarefa, o último limiar interno que não cruzamos estará lá nos esperando. Não há substituto para esse risco genuíno ele apenas foi adiado por você mesmo.

É interessante notar como as questões essenciais que evitamos sempre retornam indubitavelmente.

Às vezes essas situações se apresentam com cara diferente, mas, ainda assim, voltam repetidamente tantas vezes até ser concretizada. Não importa se tentamos pular ou escapar do que precisamos enfrentar, acabamos descobrindo que nenhum outro limiar é possível, até que tenhamos coragem de abrir a porta que está diante de nós e ultrapassá-la. E ninguém pode fazer o que somente nós temos que fazer.

Talvez a questão mais importante sobre o autoconhecimento é que o único caminho possível é seguir em frente. Fazer acontecer.

Voltar repetidamente à mesma circunstância nem sempre é sinal de retrocesso, mas sim de aprendizado. Antes, pode significar que a nossa história em torno de uma determinada questão não está terminada, mas em algum momento de nossa existência seja aqui ou em qualquer lugar ela vai acontecer para finalizar satisfatoriamente. E ai está à benção divina universal em nos permitir equilibrar a nossa existência, agora mais experiente.

Os limiares não vão a lugar algum. Eles estão sempre esperando a serem ultrapassados.

Somos nós que continuamos voltando a eles, pois a alma conhece apenas um caminho para complementar a si mesma: acolher a verdade essencial de cada um.

Medite sobre uma questão que sempre volta para você. Pense nela como um mensageiro e lhe pergunte qual porta está procurando abrir para você. Como ficará, se não atravessá-lo?

Sérgio Pereira/Kajaide

Orientador Espiritual

Ano de Ógun e Yemanjá

“EU FAÇO!”

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