Uma equipa de 22 arqueólogos encontrou cerca de 150 ferramentas de pedra mais velhas do que a espécie humana. Quem as fez?
Até aqui toda a investigação disponível indicava que o antepassado
comum mais próximo de toda a espécie humana como atualmente a
conhecemos, teria surgido há 2,5 milhões em África. Este longínquo
ascendente distinguia-se de todos as precedentes espécies pela maior
dimensão do crânio.
Num artigo publicado na revista "Nature", uma conceituada publicação científica, um grupo de 22 arqueólogos relata os achados feitos no campo arqueológico de Lomekwi, no Quénia, questionando assim toda a datação tida como certa sobre a história da evolução humana.
Os arqueólogos encontraram 150 artefactos de pedra fabricados há 3,3 milhões de anos. Ou seja, aqueles objetos surgiram 700 mil anos antes da altura que em julgávamos ter começado a evolução que haveria de dar origem ao "homo sapiens", que apareceu há 200 mil anos. Acresce que as ditas ferramentas foram encontradas num local onde não existiam fósseis, o que dificulta ainda mais a identificação do tipo de antepassado do homem que as terá fabricado.
Sabe-se apenas que por aquela região andaria o "Kenyanthropus", uma estranha mistura do "Australopithecus" com o género que viria a ser o 'pai' do homem moderno.
A história que os 150 artefactos achados neste campo arqueológico do Quénia contam pode mudar para sempre a data de 'nascimento' que estava inscrita no bilhete de identidade da humanidade. O artigo publicado na "Nature" abriu o debate sobre a época em que realmente surgiu o primeiro "homo" com caraterísticas mais próximas das que hoje temos. Mesmo que não abra a porta ao sonho dos que gostariam de acreditar que temos um ancestral antepassado vindo de outra galáxia, a "Nature" abre outra perspetiva.
Num artigo publicado na revista "Nature", uma conceituada publicação científica, um grupo de 22 arqueólogos relata os achados feitos no campo arqueológico de Lomekwi, no Quénia, questionando assim toda a datação tida como certa sobre a história da evolução humana.
Os arqueólogos encontraram 150 artefactos de pedra fabricados há 3,3 milhões de anos. Ou seja, aqueles objetos surgiram 700 mil anos antes da altura que em julgávamos ter começado a evolução que haveria de dar origem ao "homo sapiens", que apareceu há 200 mil anos. Acresce que as ditas ferramentas foram encontradas num local onde não existiam fósseis, o que dificulta ainda mais a identificação do tipo de antepassado do homem que as terá fabricado.
Sabe-se apenas que por aquela região andaria o "Kenyanthropus", uma estranha mistura do "Australopithecus" com o género que viria a ser o 'pai' do homem moderno.
A história que os 150 artefactos achados neste campo arqueológico do Quénia contam pode mudar para sempre a data de 'nascimento' que estava inscrita no bilhete de identidade da humanidade. O artigo publicado na "Nature" abriu o debate sobre a época em que realmente surgiu o primeiro "homo" com caraterísticas mais próximas das que hoje temos. Mesmo que não abra a porta ao sonho dos que gostariam de acreditar que temos um ancestral antepassado vindo de outra galáxia, a "Nature" abre outra perspetiva.
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