A ESPIRITUALIDADE AJUDA, MAS A PESSOA TEM QUE FAZER A SUA PARTE

 

A ESPIRITUALIDADE AJUDA, MAS A PESSOA TEM QUE FAZER A SUA PARTE.

TEXTO PROFERIDO NA SESSÃO MEDIÚNICA DE 20/11/2014.

Conta uma lenda, que na Idade Média, um religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório, para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de provar a sua inocência e sair vivo deste golpe.

O juiz, que também estava envolvido na maracutaia para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que esse provasse a sua inocência. Disse o juiz, em, tom solene:

– Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto. E assim fez aquele que deveria ser o mais justo.

Porém, sem que o acusado percebesse, o juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o inocente homem. Usando de toda solenidade possível, o velhaco juiz dobrou e colocou os dois papéis em uma mesa que ficava a vista de todos os presentes e mandou o acusado escolher um. O homem, suando frio e pressentindo a armação, rezou sinceramente pedindo proteção, intuição e força para enfrentar essa situação; fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando humildade e confiança, disse:

– Senhor juiz, senhores e senhoras, conforme foi proposto pelo magistrado de colocar em um dos papeis a palavra CULPADO e no outro INOCENTE eu conscientemente mastiguei e engoli um dos papeis escritos como todos viram, agora a minha sorte ou infelicidade está lançada, que aconteça o que realmente eu mereço. Está tudo nas mãos de DEUS. Então, basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário. Voltando-se com toda reverência para o juiz, pede-llhe para abrir o papel e ler a sentença.

MORAL DA HISTÓRIA:
Por pior que seja a situação, ninguém conseguirá abater aquele que possui uma fé verdadeira e uma capacidade de humildade para pedir amparo e proteção a Espiritualidade Maior. Mantenha a calma e tenha confiança em si mesmo, o restante a própria vida se encarregará de lhe ajudar, basta ter sabedoria para fazer a sua parte.

SÉRGIO PEREIRA/KAJAIDE

ORIENTADOR ESPIRITUAL

ANO DE SÀNGÓ/OBÁ/LODÊ

“SOU LUZ!”