sábado, 22 de janeiro de 2005

MOMENTOS ESPIRITUAIS COM O ORIENTADOR ESPIRITUAL DO CPPE - CARIDADE

A CASA RELIGIOSA QUE FREQUENTAMOS
22/01/2005
Extraido do Livro "O Homem dos Dois Mundos". Parte Espiritualidade.
Sérgio Pereira / Babalorisá Kajaide d’Yemoja Ogunté
Orientador Espiritual do C.P.P.E. CARIDADE

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Sempre é bom fazermos reflexão a respeito dos lugares que visitamos ou que comumente freqüentamos.

É o caso da casa religiosa (centro, igreja, templo, loja, capítulo,etc...) que freqüentamos, o que ela nos passa é muito importante e certamente vai influenciar a nossa conduta psíquica. E a pergunta é: “Como é a casa religiosa que eu freqüento?”

Na sua existência ela deve nos mostrar ser uma entidade inofensiva, um lugar de introspecção e companheirismo, um local onde se pode expressar a nossa fé e religiosidade, além de cantar, meditar, orar, enfim, receber informações que estimule nossas virtudes e nos leva aos bons costumes éticos e morais, além de nos proporcionar o reencontro com a nossa natureza divinal.

A casa religiosa que freqüentamos deve registrar as referências de nossa vida, tais como: local onde oportuniza externar a nossa prática religiosa; casamentos, batizados, iniciações, funerais, estudos, aprendizados, companheirismo, etc. etc...

Ela tem que ser um local no qual nos inspira a bondade e nos enche de idéias sobre como ajudar a nós próprios a tudo e a todos que nos rodeia.

O fiel dessa balança apontará positivamente se confirmarmos que após os estudos, cultos ou práticas desenvolvidos na casa religiosa saímos melhores como pessoas do que quando nela entramos; que a nossa mente de uma certa forma se abriu para novos horizontes e nos fez perceber que já não ignoramos tantas coisas que dantes nossos olhos enxergavam mas não viam e nossos ouvidos ouviam mas não entendiam.

Nela sentimos que não fomos reformados, mas sim transformados, o novo explode em nossa consciência de individuação e nos alavanca para um ser mais humano divinal onde nos permite exteriorizar o regozijo do equilíbrio interior.

E isso é denotado no semblante das pessoas que estão vivendo essa experiência, pois passam uma serenidade firme e atitudes coerentes, não sendo confundidas com aqueles que usam diariamente falsas máscaras de santidade a encobrir suas atitudes torpes e hipócritas.

Uma casa religiosa bem fundamentada nos permite reconhecer nossas fraquezas e nossos defeitos, e nos mostra que não vai ser simples a nossa transformação numa pessoa melhor. Nosso espírito se encontra tisnado por tantas coisas erradas que amealhamos não só nesta existência como em existências anteriores, mas, no entanto, ela nos oferece condições para trabalharmos na melhoria de nós próprios e por ressonância morfológica influenciamos a tudo e a todos que nos rodeiam. E aqueles que não querem entrar nesse padrão vibracional, onde a cúpula espiritual da casa os havia recebido anteriormente, providencia para que eles não fiquem desamparados e os localiza junto aos de igual sintonia, afastando-os assim daquele núcleo de convívio e crescimento humano.

É de bom alvitre aqui registrarmos que cada pessoa freqüentadora assídua ou não ao adentrar as portaladas de um recinto religioso terá sobre si a responsabilidade de que o se o melhor ou o pior ali transcorre ela teve a sua parcela de colaboração para isso.

Sérgio Pereira / Babalorisá Kajaide d’Yemoja Ogunté
Orientador Espiritual do C.P.P.E. CARIDADE

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