sexta-feira, 18 de novembro de 2011

AÇÃO DOS ESPÍRITOS MALDOSOS NOS GRUPOS ESPIRITAS, ESPIRITUALISTAS E EM OUTRAS EXPRESSÕES RELIGIOSAS


AÇÃO DOS ESPÍRITOS MALDOSOS NOS GRUPOS ESPÍRITAS, ESPIRITUALISTAS E EM OUTRAS EXPRESSÕES RELIGIOSAS.

Texto proferido na Sessão Mediúnica de 18/11/2011.


Infelizmente, muitos de nós acreditamos que pelo simples fato de sermos espíritas ou espiritualistas as “portas do paraíso” já estão escancaradas para nós, e deixamos que nosso ego fale mais alto em nossos trabalhos quando deveríamos deixar que apenas o AMOR e a HUMILDADE fossem nosso guia.Ao falarmos da Ação dos Espíritos Maldosos nos Grupos Espíritas e Espiritualistas e em outras expressões religiosas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritualistas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.

Numa certa reunião mediúnica quando um Espírito incorporou a doutrinadora, logo de saída disse: “Seja bem vindo meu irmão!”.

Ele respondeu: “em primeiro lugar não venha me chamando de “meu irmão”, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”. Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”. Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”.

Ela disse: “Sim”.

“Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espíritaboazinha”.

Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”.

O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”.

O doutrinador voltou argumentar: “Mas o amor não é ladainha meu irmão”.

O Espírito obsessor retrucou: “Se o amor não é ladainha por que você não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o você não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se você não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que quer falar de amor comigo? Você nem me conhece.

Então, vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos estudar e aprender muito”.

“O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.

Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.

Em uma outra sessão mediúnica um Espírito obsessor incorporou e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.

Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.

Todas as Casas Espíritualistas possui o seu campo de proteção, uma cerca eletromagnética construída pela cúpula de benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio.

Se ao iniciarmos uma Sessão Mediúnica todos estivermos sintonizados no Bem Maior, essa cerca eletromagnética não sofrerá circuítos e sua rede de energia não cairá permitindo a infiltração de seres malfeitores. Por isso todas as Sessões Mediúnicas depende para sair boa ou ruim única e exclusivamente das pessoas que estão fazendo parte das mesmas.

Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Ibeiji/Elegbara/Mercúrio
"Eu Penso! Eu Faço!"






sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PROVAÇÃO E APRENDIZADO


PROVAÇÃO E APRENDIZADO


Texto proferido na Sessão Mediúnica de 11.11.2011


Quando a dor nos bate à porta e enche de sombras nossa vida costumamos chorar, nos deprimir ou nos desesperar.


Abatidos, olhamos em torno e invejamos os felizes do mundo: os que têm riquezas, os que aparentam não ter preocupações, os que têm saúde ou família perfeitas.


Nessas horas de provação lamentamos e choramos. Nos sentimos injustiçados. Raras vezes aproveitamos a ocasião para meditar e entender o que está acontecendo como um aprendizado.


Muitas vezes, aqui na Terra, as preocupações da vida material nos cegam. Mas também isso acontece na vida espiritual.


Ficamos tão aflitos com o que haveremos de comer ou de beber ou de fazer que esquecemos de que temos Deus, um Pai amoroso que cuida de todos nós através de seus mensageiros e espíritos abnegados.


Acredite: ninguém está esquecido por esse Pai amoroso e bom, que faz nascer o sol sobre bons e maus, que faz cair Sua chuva sobre justos e injustos.


Muitas vezes nos perguntamos: Por que isso aconteceu comigo? A pergunta deveria ser diferente: Para quê isso aconteceu comigo?


Sim, toda e qualquer experiência - sofrida ou feliz - traz um aprendizado importante. São momentos que vão enriquecer nossa alma.


Deus não brinca com as nossas vidas. E se Ele permite que certas coisas aconteçam conosco é porque há um objetivo útil e importante para nós.


Faça uma retrospectiva: observe os momentos difíceis de sua existência. Cada um deles trouxe algo de novo, um aprendizado especial. Cada lágrima acrescentou sabedoria, experiência, um novo olhar sobre a vida. Se você não conseguiu observar isso nos momentos de provas é sinal que será necessário repetir tudo novamente até aprender a lição.


A doença, por exemplo, nos ensina a valorizar a saúde, a cuidar melhor do corpo, a ser mais tolerante consigo e com os outros. A pobreza nos revela a importância do trabalho e do esforço pessoal. A família difícil nos oferece a lição da doação e também tolerância.


Enfim, as privações nos ensinam a ser mais sensíveis perante o sofrimento alheio. Essas lições são interiorizadas: nós as guardaremos para sempre.


Na verdade, as dificuldades são advertências que a vida nos apresenta, alertas sobre nossas atitudes perante o próximo.


Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se perguntar: O que posso aprender com isso? Como posso melhorar a partir desse episódio?


Mas, atenção: nada disso significa que devemos cultuar a dor. Nada disso! Bem sofrer não significa cultivar o sofrimento, ser conformista ou agravar as dores que sofremos.


Bem sofrer significa enfrentar as situações com fé e coragem, alimentar a esperança enfrentando as situações com serenidade e lutar com todas as forças para restabelecer a saúde.


Assim, busque soluções, lute por sua felicidade. Mas faça tudo isso com tranquilidade, com sabedoria.


Quando desabarem sobre você as tempestades da vida, não se entregue à revolta destruidora. Silencie, ore e procure descobrir o aprendizado oculto que a situação traz.


Acredite: por mais amarga seja a experiência, os frutos desse aprendizado jamais se perderão e eles poderão nos tornar mais sábios e generosos.


Por isso, cada vez que as lágrimas visitarem seu rosto, erga os olhos para o céu e agradeça.


Nas suas orações, peça a Deus a força necessária para superar o momento difícil e a inspiração para encontrar rápidamente as soluções.


E Deus, que nos ama tanto, não deixará de atendê-lo na medida de suas necessidades espirituais.


Quando o momento difícil passar, você se sentirá bem melhor se não tiver de lembrar que se entregou ao desespero, que gritou e se debateu.


Em geral, a solução está bem próxima. Se estivermos transtornados de medo ou desespero, será mais difícil resolver o problema. Com calma, logo poderemos ver a luz no fim do túnel.

Sérgio Pereira/kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Ibeiji/Elegbara/Mercúrio
"Eu Penso! Eu faço!"